Quero deitar minha cabeça no travesseiro e conseguir dormir...
Isso tornou-se impossível para mim, não tenho mais forças para viver, para continuar.
Porque ainda tento encontrar a ajuda de alguém? Sei que isso não vai acontecer, por que ainda tento?
Talvez eu seja uma tonta ou até mesmo uma sonhadora mas, será errado esperar um abraço verdadeiro e acolhedor de alguém? Espero um dia poder virar para alguém e dizer que tudo isso passou e minha vida deu certo. Duvido mais espero, convivo com a solidão de uma jovem e limitada vida.
Talvez ainda tenha sorte de encontrar algo que me de um pouco de prazer, que me faça sorrir realmente e que me faça esquecer de tudo e todos que me fazem mal e me deixe no mais perfeito êxtase. Parece impossível mas não é um sonho juvenil, é o sonho de uma vida!
Pensar sobre o que aconteceu não me deixa mais feliz ou me faz agir corretamente, me faz pensar o porque da minha existência sofrida e desgastada, quero viver com todas as minhas forças na melancolia e nos desejos negros de uma alma obscura e perversa. Talvez a escuridão e a depressão sejam as respostas para todas as minhas perguntas e é nisso que eu quero me tornar, um ser sem coração que sente prazer no sofrer alheio. Amor o que seria dele sem o ódio, o ódio que habita meu coração e me consome cada vez mais! Amo-te dor como nunca amei nada existente, quero isso para mim, agora que meu nome torna-se tortura, minha personalidade se transforma e eu realmente acordo desse mundo ideal criado por mim, faço isso com você e o deixo a míngua para perceber que não, você não é melhor que eu e ainda não vai conseguir me superar tão cedo e, se algum dia nessa vida isso acontecer, DESISTA! Eu sou a dor, tortura e o medo que habita você, sou o ódio, a melancolia e a exaustão desse mundo moderno e carrasco, sou sua vida e morte, sou sua alma. Você não suportaria tanta podridão em um corpo, muito menos uma alma em estado de putrefação. Viva essa vidinha medíocre que te pertence enquanto sofro mergulhada em meu próprio mar de fel.
Escrito em 03/11/2011 ás 00:27