Desejava talvez fazer a alguém a confidência de todas estas coisas. Mas explicar um inexplicável mal-estar, que muda de aspecto como as nuvens e que se move em turbilhão como o vento?
Faltavam-lhe, pois, palavras, ocasião e coragem.
Madame Bovary - Capítulo VII
domingo, 29 de julho de 2012
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Parcialidade
Sou arrogante e fútil
sou contra preconceito e desigualdade
sou xenofóbica
sou intensa e fraca
SOU A CONTRADIÇÃO
Sou feliz e triste
sou crente e cética
sou doce e cruel
Sou eu, na minha descoberta e dúvida
domingo, 15 de julho de 2012
reVIVA
Por que não consigo viver intensamente cada idade?
Porque tive que ter pensamentos de 15 quando tinha 11, obrigações de 25 quando tinha apenas 16.
Desta forma, tive que começar a reviver tudo que perdi.
Com 17 tendo amigos de 14 e 15 anos mas sem tudo aquilo que me pertencia nesta idade
A volta é desejável mas, impossível. Queria mesmo a possibilidade de viver intensamente os anos, dias ou horas que me restam, o que é impossível já que nunca viverei a idade que realmente tenho, sempre terei tarefas desta e de outra, cada vez mais.
(Textos infantis como esse, me faz ter a inocência de anos atrás)
Porque tive que ter pensamentos de 15 quando tinha 11, obrigações de 25 quando tinha apenas 16.
Desta forma, tive que começar a reviver tudo que perdi.
Com 17 tendo amigos de 14 e 15 anos mas sem tudo aquilo que me pertencia nesta idade
A volta é desejável mas, impossível. Queria mesmo a possibilidade de viver intensamente os anos, dias ou horas que me restam, o que é impossível já que nunca viverei a idade que realmente tenho, sempre terei tarefas desta e de outra, cada vez mais.
(Textos infantis como esse, me faz ter a inocência de anos atrás)
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Unção dos Enfermos
Molhou o polegar e começou a unção; primeiro sobre os olhos, que tanto tinham cobiçado todas as suntuosidades mundanas; depois sobre as narinas, gulosas de brisa tépidas e de perfume amorosos; depois sobre a boca, que tanto se abrira para a mentira, que tanto gemera do orgulho e gritara de luxuria; depois sobre as mãos, que se deleitavam com os contatos suaves, e, finalmente, na ponta dos pés, outrora tão velozes quando corriam a saciar os desejos e que agora nunca mais tornariam a caminhar.
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