A vida parece DESAPARECER, esvaindo-se todos os dias
Me perdendo dentro de mim mesmo, nada IMPORTA, ninguém mais
Eu PERDI a vontade de viver
Simplesmente NADA mais a oferecer
Não há nada mais para mim, preciso do FIM para me libertar
As coisas não são mais como costumavam ser, FALTANDO alguém dentro de mim
Mortalmente Perdido, isso não pode ser REAL
Não posso suportar esse INFERNO que sinto O vazio está me preenchendo Ao ponto da AGONIA As trevas crescem tomando a aurora Eu era eu mesmo, mas agora se foi Ninguém além de mim pode me salvar, mas já é TARDE demais Agora eu não consigo pensar, pensar porque eu deveria TENTAR O ontem parece nunca ter existido A MORTE me recebe calorosamente, agora eu vou apenas dizer ADEUS.
Não, não estou bem
não, eu não estou feliz
não, eu não sou forte
não, eu não consigo passar por isso
Você me vê dando risada?
Você me vê forte?
Você me vê tentar?
Você sabia que eu sei mentir muito bem?
Mentiras que eu uso para disfarçar,
uso elas como máscaras,
máscaras que eu uso para ninguém ver o que realmente sinto
para disfarçar
para omitir
porque não gosto de me sentir fraca
impotente
perante a minha pessoa e as outras.
Se você visse realmente o que tem atrás de cada sorriso meu,
choraria junto comigo.
Leopoldina era filha única do Visconde de Quebrais, o devasso, o caquético, que fora pajem de D. Miguel. Tinha feito um casamento infeliz com um João Noronha, empregado da alfândega. (...) Sabia-se que tinha amantes, dizia-se que tinha vícios. (...) Não era alta, mas passava por ser a mulher mais benfeita de Lisboa. Usava sempre os vestidos muito colados, com uma justeza que acusava, modelava o corpo como uma pelica, sem largueza de roda, apanhados atrás.
"Era muito benfeita de quadris e de ombros. Espartilhada, como estava naquele momento, a volta energética da cintura e a suave protuberância dos seios produziam nos sentidos de quem a contemplava de perto uma deliciosa impressão artística. [...] Sem ser verdadeiramente bonita de rosto, era muito simpática e graciosa. Tez macia, de uma palidez fresca de camélia; olhos escuros, um pouco preguiçosos, bem guarnecidos e penetrantes, nariz curto, um nada arrebitado, beiços polpudos e viçosos, á maneira da fruta que provoca o apetite e dá vontade de morder."
"Capitu tinha os olhos de cigana oblíqua e dissimulada. Olhos de ressaca que puxavam para seu interior quem fosse, como a ressaca do mar puxa o que está à sua margem." (Dom Casmurro - Machado de Assis)
Humor negro, comentários maldosos, "queimadas" ácidas. Mas relaxa ainda tenho amigos e gosto deles (?). Dissimulada? Não, apenas eu. Não tire conclusões ainda, já que continuo sendo uma menina que tem sonhos, que fica triste... Posso não demonstrar, mas tenho sentimentos. Posso chorar, sofrer e falar exageradamente, mas tenho coração de pedra. Quero amigos sinceros e se não os tiver, F0d@-$e! Sou uma menina, adolescente, perfeccionista, que acabou de perder o pai, você queria que eu estivesse normal e sem dúvidas?!?!
Ele, cismado com o tempo ocioso que sua filha jogava fora na Internet, sugeriu que ela fizesse um blog. Ela gostou da ideia, mas percebeu que para isso ela precisava de um tema chave, por isso, desistiu da ideia. Ele: morreu. Ela: criou um blog em homenagem á ele, a melhor pessoa do mundo. O tema do blog? Não tem, e vai continuar sem.
Este é o resumo da minha história e desse blog, com o passar do tempo, conto essa história por completo.
